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As primeiras Cáritas nacionais surgem por volta de 1900 nos países mais desenvolvidos da Europa, embora desde a segunda metade do século XIX tivessem existido várias tentativas de associação de grupos dentro da Igreja, sobretudo para acção de socorro às grandes calamidades.

Mas só em 1930, em Genéve, foi constituída a Cáritas como organização internacional católica.

A Cáritas Internacional é, hoje, a confederação de 154 organizações católicas de ajuda, de desenvolvimento e de serviço social a operarem em 198 países do mundo.

Depende da Santa Sé, em roma, para onde transitou a sua sede em 1951.

Tem por missão a coordenação da acção social e caritativa da Igreja em todo o mundo, sobretudo nos casos de grandes catástrofes e emergências e nos planos globais de desenvolvimento.

Em Portugal

A Cáritas Portuguesa foi fundada em 1945, tendo os seus primeiros estatutos sido aprovados em 1956.

Dos anos 50 a meados dos anos 70, as suas actividades centraram-se, fundamentalmente, na distribuição de bens alimentares pela população portuguesa, doados pelos Estados Unidos da América e no acolhimento, por famílias portuguesas, de crianças vindas dos países do centro da Europa, no pós II Grande Guerra Mundial e no início das tensões da chamada guerra fria.

Em cada diocese, as respectivas Cáritas foram, até há pouco mais de três décadas, delegações da estrutura nacional.

Foi então iniciado um movimento de descentralização, pelo que cada Cáritas Diocesana assumiu, desde então, plena autonomia e personalidade jurídica própria, com exclusiva dependência do Bispo respectivo.

A Cáritas em Portugal constitui hoje uma Federação Nacional das Cáritas Diocesanas do continente e regiões autónomas dos Açores e Madeira, estando,assim, presente nas 20 dioceses do País.

Em Leiria, a Cáritas Diocesana existe desde 1977, por provisão de 22 de Fevereiro, do Bispo D. Alberto Cosme do Amaral.